Escrito por Ángeles Maestro
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Na Rússia é muito comum esta frase atribuída a Pushkin: Se queres escutar tontices, deixa que um europeu fale sobre a Rússia. E é verdade sobretudo no caso das elites políticas ocidentais. Provavelmente por isso perderam as guerras contra ela uma após a outra, apesar dos gigantescos aparelhos bélicos postos em ação.
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Última atualização em Seg, 28 de Agosto de 2023 00:52 |
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O ano de 2024 irá marcar as celebrações pelos cem anos de história daquela que é considerada uma das maiores marchas revolucionárias da História da humanidade, a Coluna Prestes.
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Última atualização em Seg, 03 de Julho de 2023 00:16 |
Escrito por Ángeles Maestro [*]
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A luta ideológica, sobretudo em tempos de guerra, é uma necessidade premente.
Para os comunistas, o termo imperialismo não é uma categoria moral, nem um insulto. É uma definição cuja aplicabilidade a um determinado Estado depende de uma série de critérios bem concretos.
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Última atualização em Sex, 21 de Abril de 2023 03:42 |
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Por Tariq Ali
Na Grã-Bretanha e em outros lugares, todos aqueles que querem continuar lutando devem mudar seu foco para os refugiados que logo estarão batendo à porta da Otan. No mínimo, refúgio é o que o Ocidente deve a eles: uma pequena reparação por uma guerra desnecessária.
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Última atualização em Ter, 17 de Agosto de 2021 17:56 |
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Autor: Attilio Boron
Nas eleições do passado fim de semana no Chile as forças populares e democráticas obtiveram um grande sucesso. Serão largamente maioritárias na Convenção Constitucional, e a direita nem sequer conseguiu o terço de representantes com que contava para bloquear uma nova constituição que ponha fim ao pinochetismo. As grandes lutas de massas (quase insurreccionais) de Outubro de 2019 tiveram expressão determinante na votação popular.
No seu último discurso, em 11 de Setembro de 1973, e enquanto a aviação bombardeava o La Moneda, Salvador Allende expressou a confiança em que, mais cedo do que tarde, se abririam «as grandes avenidas» pelas quais os chilenos marchassem para construir uma sociedade melhor. Decorreu mais tempo do que todos esperávamos, mas finalmente no domingo elas começaram a abrir-se e a sua consequência foi uma vitória categórica da esquerda e uma derrota esmagadora da direita. Naquilo que todos consideravam como “a mãe de todas as batalhas”, a eleição da Convenção Constitucional, os “Outubristas”, filhas e filhos das grandes jornadas insurreccionais que se iniciaram em 18 de Outubro de 2019, alcançaram maioria que fez ir pelos ares o ferrolho da cláusula armadilhada do “terço de bloqueio”.
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Última atualização em Ter, 25 de Maio de 2021 07:29 |
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Nils Melzer, professor suíço de direito, foi o Relator Especial das Nações Unidas sobre Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanas ou Degradantes. Antes de trabalhar para a ONU foi assessor jurídico do Comité Internacional da Cruz Vermelha.
Lembra-se do tiroteio a sangue frio de civis iraquianos em Assassinato colateral ? Lembra da tortura na Baía de Guantánamo? Lembra da corrupção política revelada pelos cabos diplomáticos? Essas foram algumas das histórias que foram notícia em 2010, quando os principais jornais internacionais desde The New York Times a The Guardian e Der Spiegel se uniram à WikiLeaks para expor os crimes de guerra dos EUA e uma longa lista de verdades vergonhosas que nossos governos haviam mantido em segredo.
Dez anos depois, o homem que tornou isto possível está a lutar pela sua liberdade em chocante indiferença, mantido em confinamento solitário numa prisão de alta segurança e submetido a um julgamento que peritos independentes qualificam como uma farsa devido àquelas publicações de 2010 da WikiLeaks. Exberliner (EXB) conseguiu acesso às audiências do tribunal que decidirão sobre seu destino: se o tribunal der sinal verde à sua extradição para os EUA, ele enfrentará 175 anos de prisão pelo seu alegado papel na revelação ao público de documentos confidenciais que expuseram actos de tortura, crimes de guerra e má conduta cometidos pelos EUA e seus aliados.
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Última atualização em Qui, 31 de Dezembro de 2020 18:10 |
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Por: José Goulão
O “processo” de Julian Assange prossegue. Uma escandalosa mascarada de justiça que visa criminalizar e punir a liberdade de informação. E o comportamento dos jornalistas nos grandes media é cúmplice, não só da fraude judicial, mas da pulverização dos princípios deontológicos e das normas éticas da sua própria profissão.
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Por Atílio A Borón
Quando passa meio século sobre a eleição de Salvador Allende, há em primeiro lugar que prestar homenagem a um homem de excepcional integridade pessoal e política, inteiramente devotado à causa do seu povo. O breve governo da Unidade Popular no Chile, juntamente com a Revolução cubana, alargou o horizonte de esperança da luta dos povos da América Latina. O seu trágico fim e a criminosa conspiração imperialista que conduziu a ele confirma uma regra que não admite excepções: a emancipação e o progresso exigem, onde quer que seja, o poder do povo, a perspectiva do socialismo, e a combativa mobilização anti-imperialista do povo inteiro.
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Última atualização em Ter, 08 de Setembro de 2020 03:24 |
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As manobras do imperialismo não brilham pela originalidade: repetem um guião. O que se passa actualmente em relação à Bielorrússia já foi visto noutros lugares, desde as Filipinas até à Venezuela. Impressiona, em qualquer caso, a forma como a componente mediática da ofensiva finge ignorar essa repetição, e compreende-se porquê: é que todos os antecedentes que tiveram sucesso conduziram aos mesmos trágicos resultados para os respectivos povos.
Deixo-vos isto, elaborado com base na recompilação de informações dispersas:
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Última atualização em Sex, 04 de Setembro de 2020 18:35 |
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(TEXTO TRANSMITIDO PELA TV COMUNITÁRIA DO RJ EM 13/6/2020 (1a parte); 2a parte em 20/6/2020)
DECLARAÇÃO DE ANITA PRESTES SOBRE GOLPE DE 64 - junho de 2020
Impossível referir-se ao golpe civil-militar de 1º de abril de 1964, sem uma referência ao papel do governo João Goulart, então deposto. Não tenho dúvida em afirmar que foi o presidente mais progressista que tivemos no Brasil. Foi o único que, embora um representante da burguesia, tomou medidas concretas no caminho das Reformas de Base – a principal demanda das forças progressistas da época. Isso apesar da resistência do grande capital internacionalizado e dos latifundiários, que dispunham de maioria no Congresso Nacional. Jango chegou a assinar, em janeiro de 1964, o decreto que limitava a remessa de lucros das empresas imperialistas sediadas no Brasil. Ao mesmo tempo, atendeu a numerosas reivindicações dos trabalhadores. Segundo pesquisa do Ibope, em março de 64, ele mantinha alta porcentagem de apoio da opinião pública das grandes cidades: com 45% de “ótimo” e “bom” na avaliação do governo e 49% das intenções de voto para 1965.
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Última atualização em Dom, 14 de Junho de 2020 22:10 |
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