Escrito por Anita Leocadia Prestes
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Nos anos 1960/70, o grupo de intelectuais próximos ao PCB (Partido Comunista Brasileiro) ou organicamente a ele ligados, que viria a se autodenominar de “renovadores”, sofreu em certa medida a influência de três fatores: 1) um primeiro contato com os escritos de Georg Lukács e a tese da “via prussiana”; 2) a leitura de alguns textos de Antonio Gramsci e a adesão à sua tese da “revolução passiva”; e 3) a influência das teses eurocomunistas.1 Suas leituras desses autores ficariam marcadas, em maior ou menor grau, pela forte presença de ideias liberais nos setores oposicionistas da sociedade brasileira; sociedade em que as tradições autoritárias das classes dominantes impediram durante muito tempo a difusão das obras dos fundadores do marxismo.
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Última atualização em Sex, 09 de Dezembro de 2022 23:33 |